04 outubro 2011

Brasilândia de minas NOSSA HISTÓRIA.


Um Pouco da Historia da Cidade ! (Aqui Apenas um pequeno Resumo , veja mais no Livro: Brasilândia de Minas - Sua História , Sua Gente)
Brasão de Brasilândia de Minas
  Estas Terras pertenceram ao Capitão Inácio de Oliveira Campos , que viveu por aqui, por Volta do Segundo meado do Século  XVII e que foram herdadas de seu pai , um fazendeiro que residiu no antigo Porto de Mangas , local onde hoje é a cidade de Urucuia .
O Capitão Inácio criava rebanhos em suas Fazendas , que se Denominavam: Gado Bravo , Novilha Brava , Cotovelo e Barra ... O Capitão Inácio então toma posse de sesmarias no Sertão de Paracatu , era de grande prestígio na carreira militar , preferindo deixar as armas em 1773 , quando terminou o governo do Conde de Valadares , nesta época  , era já afamada, a Villa de Paracatu do Príncipe , ainda não Oficializada como vila pela Rainha de Portugal , capitão Inácio então , só dera baixa em 1774 , Época que Comprou a Fazenda do Pompéu , com muitos escravos e animais.
O Capitão Inácio Casou-se aos Trinta anos , com uma jovem de Doze , ela era humilde , débil e graciosa , Dona Joaquina de Pompéu ( Joaquina Maria Bernarda da Silva de Abreu Castello Branco Souto Maior de Oliveira Campos , Nasceu em 20 de Agosto de 1752 na Cidade de Mariana , e  Faleceu em 07 de Dezembro de 1824 na cidade de Pompéu ) , a grande predestinada latifundiária das Minas Gerais , conhecida como “Sinhá Braba”.
 A Sinhá Braba , também foi notória pela bravura e Participação histórica na Corte Imperial do Brasil e na Vida do Povo Mineiro.
  Dona Joaquina era filha do Português , doutor Jorge de Abreu Castello Branco e dona Jacinta Thereza da Silva.
 Dona Joaquina foi uma pessoa que muito ajudou a família Imperial no Brasil , procurada para socorrer com víveres alimentícios , tão conhecida era pela sua bondade e pela sua riqueza. Comboios e mais comboios cantavam indo pelas estradas toscas poeirentas e acidentadas das Minas Gerais levando alimentos. De uma só vez foram 1600 bois .
 Nas lutas pelo reconhecimento da Independência , em favor de D. Pedro I , que era o mesmo que ser favor do Brasil , Dona Joaquina enviou recursos e escravos e colocou a disposição se preciso fosse , toda a sua fortuna , todas as suas fazendas pela causa nobre da Independência do Brasil. O Sobradão do Pompéu com seus 79 quartos , com suas 200 camas , todas com lençóis de linho , serviu de hospedagem com conforto às tropas do governo. A estima e o reconhecimento dos nobres eram tantos , que Dona Joaquina recebeu do “reinol” uma penca de bananas em tamanho natural fundidas em ouro maciço. Retribuiu o presente enviando um abacaxi de ouro , também em tamanho natural , com folhas em ouro mais maciço ainda de 23 quilates.
Com a morte de Dona Joaquina, em 1824, foi dividas entre os  Herdeiros.
Da Brazil Land a Brasilândia de Minas .
Das mãos dos Herdeiros da Sinhá Braba , a fazenda vasta e rica passou às mãos de outros. Foi vendida dos Abreus Castello Brancos para Fazendeiros de Paracatu , que a vendera para Estrangeiros e foi assim que a Fazenda Extrema , passou a ser a “Compahia Brazil Land” ou Brazil Land Cattle and Packing Company ou simplesmente Brazil LandTerra do Brasil”.
Quem mais sabia daqui , era o seu Emídio da Costa Nogueira que já vivia nas terras desde 1910 , quando das mãos dos herdeiros de Dona Joaquina de Pompéu , já havia passado a ser de estrangeiros , quem a gente daqui chamava “Gringos”.
Era a Fazenda Extrema que recebera o nome de Brazil Land “Terras do Brasil” , banhada pelo rio Paracatu , que na língua Tupi quer dizer “rio Bom , rio Caudaloso” , vendida aos estrangeiros americanos , por família de fazendeiros paracatuenses , e com certeza , foi de onde proveio o nome de Brasilândia.
 Os estrangeiros voltaram depois para suas terras de origens e a deixaram aqui , aos cuidados de gerentes , que administravam um mundão de bovinos , ocupando a área de 140.000 alqueires de pastagens e de cultura à beira do rio Paracatu . Seu Emídio , seu Germaninho e seu Maurício , falavam muito bem dos gerentes : seu Candinho e seu Antenor . Enquanto os estrangeiros estavam ausentes da “Terra do Brasil”; neste íntere o governo resolveu fazer uma desapropriação.
A Comissão do Vale do São Francisco (C.V.S.F) , e a criação da Colônia Agropecuária do Paracatu.
Por volta de 1945 , no governo presidencial de Getúlio Vargas , esse exigiu que todo estrangeiro que tivesse bens imóveis no Brasil , se naturalizasse brasileiro . Só brasileiros deveriam explorar , enriquecer no Brasil. Os estrangeiros , então donos da Brazil Land não se dispuseram a naturalizar-se , nem aqui viviam.
Foi quando o então deputado Coronel Manoel de Almeida , foi a favor da idéia de desapropriação da fazenda , para que dela se fizesse uma colônia agrícola do governo”. Foi assim , que a Brazil Land , pelo apoio do Coronel Manoel de Almeida e um projeto de Lei do Deputado Federal a pedido de Leoa Rubinger , passou a pertencer ao Governo federal , sob a responsabilidade da Comissão do Vale do São Francisco (C.V.S.F).
 As terras que constituem o Núcleo colonial de Paracatu, pertenciam inicialmente à Brazil Land Cattle na Packing Company , contem uma área total declarada de 108 léguas quadradas , mineiras, correspondendo a 470.448,00 hectares. A área em questão foi constituída pela reunião das fazendas, conforme descrição que se segue:
*Fazenda Novilha Brava , 09 léguas quadradas , 39.204,00 hectares
*Fazenda Gado Bravo , 11 léguas quadradas , 47.916,00 hectares
*Fazenda Cifra , 07 léguas quadradas , 30.492,00 hectares
*Fazenda Boqueirão , 12 léguas quadradas , 52.272,00 hectares
*Fazenda Barra , 11 léguas quadradas , 47.916,00 hectares
*Fazenda Morgado , 05 léguas quadradas , 21.780,00 hectares
*Fazenda Saco Grande , 08 léguas quadradas , 34.848,00 hectares
*Fazenda Boa Vista , 12 léguas quadradas , 52.272,00 hectares
*Fazenda Mocambinho e Borgado , 15 léguas quadradas , 65.340,00 hectares
*Fazenda Riacho das Vargens , 06 léguas quadradas , 26.136,00 hectares
*Fazenda Extrema , 04 léguas quadradas , 17.424,00 hectares
*Fazenda Muquem , 02 léguas quadradas , 08.712,00 hectares
*Fazenda Flores, 06 léguas quadradas , 26.186,00 hectares
13 Fazendas , 108 léguas quadradas , 470.448,00 hectares .
 Com a criação da Comissão do Vale do São Francisco (CVSF) , em 1948 , e através de legislação específica foi lhe comprada à administração da fazenda com o objetivo precípuo de ali estabelecer um Núcleo de Colonização , a “Colônia Agropecuária do Paracatu”.
Com a extinção da Comissão do Vale do São Francisco (CVSF) em 1967 , posteriormente SUVALE , e com a criação da CODEVASF; através da Lei 6.088 de 16 de Julho de 1974 , os bens patrimoniais da extinta SUVALE foram transferidos para à CODEVASF.
A SUVALE e posteriormente a CODEVASF , assumiram a responsabilidade de administrar a Colônia até a sua Emancipação.
 Em obediência á legislação em vigor , a Colônia passou a receber a designação oficial de “Núcleo Colonial do Paracatu”. Dada a necessidade de se conhecer a área total , a SUVALE , em 1974 , contratou a firma J.P AGRIMENSURA , para proceder o Levantamento Topográfico da referida área com a conclusão dos serviços , constatou-se na realidade uma área de 186.224,00 hectares , muito aquém da anteriormente citada na incorporação . Ainda em 1974 , foi realizada um levantamento geral , com base em Cartas Cartográficas 1:100.000-DSGE e encontrou uma área de 190.580 hectares.
Os Primeiros Colonos e os Colonizadores.
O Cortejo veio de Pirapora , passou pelo Porto do Cavalos em uma balsa feita de tambores com tábuas , obra de arte de seu Cirilo Viana. Por cima dessa balsa passaram o caminhão , o trator e os primeiros colonos ...
A Caravana era muito grande , muita gente destemida atrás de um pedaço de chão para trabalhar e um sonho guardado ... deste pode ter surgido Brasilândia.
 A Bandeira Nacional foi hasteada e o Hino Nacional que fora cantado com muito garbo e respeito , todos com a mão direita sobre o coração. Houve também a Reza ... tudo isso era a Posse da Terra , em nome do Governo Federal sob a responsabilidade dos funcionários da C.V.S.F.
 O Cenário fora a frente da Casa Grande , debaixo da Mangueirona (grande pé de manga) secular que nos dias de hoje , já não existe. Era o dia 22 de Maio de 1952 , data considerada como da Fundação de Brasilândia ... “O Município de Brasilândia de Minas – MG , foi criado pela Lei Estadual nº 12.030 , de 21 de Dezembro de 1995 , integra , com autonomia político – administrativa , a República Federativa do Brasil e rege-se por sua Lei Orgânica , observados os princípios constitucionais nela inscritos.” (Art. 1º - Das Disposições Preliminares).”
E Teve a sua primeira eleição em 03 de Outubro de 1996 e foi instalado em 01 de Janeiro de 1997 , com posse do 1º Prefeito Municipal , o Sr. João Cardoso do Couto (Zizinho) e do Vice , o Professor Josué Lamounier da Silva (Prof. Josué) (Veja , Emancipação Política).
... (...) ...
Fonte : Livro ,
Brasilândia de Minas –
Sua História ,
Sua Gente.
Veja Também: Livro,

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3 comentários:

  1. Como faço para comprar esse livro?

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    1. Olha Irmão , O Neto da Prof. Maria Morais (In Memoriam) disse que a mãe dele tá tendo ele Pra Vender ...Ele e Outros.. (Perguntei Sobre o Preço , ele Disse não ter Certeza, e que vai apreçar para Mim ... ?" Entre 20 e 30 Reais ... ) Quando tiver Respostas Informo !!

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  2. Meu tatara avô era um dos gringos que foi para Brasilândia, só que ele permaneceu e constituiu família

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