Um Pouco
da Historia da Cidade ! (Aqui Apenas um pequeno Resumo , veja mais no Livro: Brasilândia de Minas - Sua História , Sua Gente)
Brasão de Brasilândia de Minas |
Estas Terras pertenceram ao Capitão Inácio
de Oliveira Campos , que viveu por aqui, por Volta do Segundo meado do
Século XVII e que foram herdadas
de seu pai , um fazendeiro que residiu no antigo Porto de Mangas , local
onde hoje é a cidade de Urucuia .
O
Capitão Inácio criava rebanhos em suas Fazendas , que se Denominavam: Gado
Bravo , Novilha Brava , Cotovelo e Barra ... O Capitão Inácio então toma posse
de sesmarias no Sertão de Paracatu , era de grande prestígio na carreira
militar , preferindo deixar as armas em 1773 , quando terminou o governo
do Conde de Valadares , nesta época
, era já afamada, a Villa de Paracatu do Príncipe , ainda não
Oficializada como vila pela Rainha de Portugal , capitão Inácio então , só dera
baixa em 1774 , Época que Comprou a Fazenda do Pompéu , com
muitos escravos e animais.
O
Capitão Inácio Casou-se aos Trinta anos , com uma jovem de Doze , ela era
humilde , débil e graciosa , Dona Joaquina de Pompéu ( Joaquina
Maria Bernarda da Silva de Abreu Castello Branco Souto Maior de Oliveira Campos
, Nasceu em 20 de Agosto de 1752 na Cidade de Mariana , e Faleceu em 07 de Dezembro de 1824 na
cidade de Pompéu ) , a grande predestinada latifundiária das Minas Gerais , conhecida como
“Sinhá Braba”.
A Sinhá Braba , também foi notória pela
bravura e Participação histórica na Corte Imperial do Brasil e na Vida do Povo
Mineiro.
Dona
Joaquina era filha do Português , doutor Jorge de Abreu Castello Branco
e dona Jacinta Thereza da Silva.
Dona Joaquina foi uma pessoa que muito ajudou
a família Imperial no Brasil , procurada para socorrer com víveres alimentícios
, tão conhecida era pela sua bondade e pela sua riqueza. Comboios e mais
comboios cantavam indo pelas estradas toscas poeirentas e acidentadas das Minas
Gerais levando alimentos. De uma só vez foram 1600 bois .
Nas lutas pelo reconhecimento da Independência
, em favor de D. Pedro I , que era o mesmo que ser favor do Brasil ,
Dona Joaquina enviou recursos e escravos e colocou a disposição se preciso
fosse , toda a sua fortuna , todas as suas fazendas pela causa nobre da Independência
do Brasil. O Sobradão do Pompéu com seus 79 quartos , com
suas 200 camas , todas com lençóis de linho , serviu de hospedagem com
conforto às tropas do governo. A estima e o reconhecimento dos nobres eram
tantos , que Dona Joaquina recebeu do “reinol” uma penca de bananas em tamanho
natural fundidas em ouro maciço. Retribuiu o presente enviando um abacaxi de
ouro , também em tamanho natural , com folhas em ouro mais maciço ainda de 23
quilates.
Com a morte de
Dona Joaquina, em 1824, foi dividas entre os Herdeiros.
Da Brazil Land a Brasilândia de Minas .
Das mãos dos Herdeiros da Sinhá Braba , a fazenda
vasta e rica passou às mãos de outros. Foi vendida dos Abreus Castello Brancos
para Fazendeiros de Paracatu , que a
vendera para Estrangeiros e foi
assim que a Fazenda Extrema , passou
a ser a “Compahia Brazil Land” ou Brazil Land Cattle and Packing Company ou
simplesmente Brazil Land “Terra do Brasil”.
Quem mais sabia
daqui , era o seu Emídio da Costa
Nogueira que já vivia nas terras desde 1910
, quando das mãos dos herdeiros de Dona Joaquina de Pompéu , já havia passado a
ser de estrangeiros , quem a gente daqui chamava “Gringos”.
Era a Fazenda Extrema que recebera o nome de Brazil Land “Terras do Brasil” , banhada
pelo rio Paracatu , que na língua Tupi quer dizer “rio Bom , rio Caudaloso” , vendida aos
estrangeiros americanos , por família de fazendeiros paracatuenses , e com
certeza , foi de onde proveio o nome de Brasilândia.
Os estrangeiros voltaram depois para suas
terras de origens e a deixaram aqui , aos cuidados de gerentes , que
administravam um mundão de bovinos , ocupando a área de 140.000 alqueires de pastagens e de cultura à beira do rio Paracatu
. Seu Emídio , seu Germaninho e seu Maurício , falavam muito bem dos gerentes : seu Candinho e seu Antenor . Enquanto os estrangeiros estavam ausentes da “Terra do
Brasil”; neste íntere o governo resolveu fazer uma desapropriação.
A Comissão do Vale do São Francisco (C.V.S.F) , e a
criação da Colônia Agropecuária do Paracatu.
Por volta de
1945 , no governo presidencial de Getúlio
Vargas , esse exigiu que todo estrangeiro que tivesse bens imóveis no
Brasil , se naturalizasse brasileiro . Só brasileiros deveriam explorar , enriquecer
no Brasil. Os estrangeiros , então donos da Brazil Land não se dispuseram a
naturalizar-se , nem aqui viviam.
Foi quando o
então deputado Coronel Manoel de Almeida
, foi a favor da “idéia de desapropriação da fazenda , para que dela se fizesse uma colônia
agrícola do governo”. Foi assim , que a Brazil Land , pelo apoio do
Coronel Manoel de Almeida e um projeto de Lei do Deputado Federal a pedido de
Leoa Rubinger , passou a pertencer ao Governo federal , sob a responsabilidade
da Comissão do Vale do São Francisco
(C.V.S.F).
As terras que constituem o Núcleo colonial de Paracatu, pertenciam
inicialmente à Brazil Land Cattle na Packing Company , contem uma área total
declarada de 108 léguas quadradas , mineiras, correspondendo a 470.448,00
hectares. A área em questão foi constituída pela reunião das fazendas,
conforme descrição que se segue:
*Fazenda Novilha Brava , 09 léguas
quadradas , 39.204,00 hectares
*Fazenda Gado Bravo , 11 léguas
quadradas , 47.916,00 hectares
*Fazenda Cifra , 07 léguas
quadradas , 30.492,00 hectares
*Fazenda Boqueirão , 12 léguas
quadradas , 52.272,00 hectares
*Fazenda Barra , 11 léguas
quadradas , 47.916,00 hectares
*Fazenda Morgado , 05 léguas
quadradas , 21.780,00 hectares
*Fazenda Saco Grande , 08 léguas
quadradas , 34.848,00 hectares
*Fazenda Boa Vista , 12 léguas
quadradas , 52.272,00 hectares
*Fazenda Mocambinho e Borgado , 15 léguas
quadradas , 65.340,00 hectares
*Fazenda Riacho das Vargens , 06 léguas
quadradas , 26.136,00 hectares
*Fazenda Extrema , 04 léguas
quadradas , 17.424,00 hectares
*Fazenda Muquem , 02 léguas
quadradas , 08.712,00 hectares
*Fazenda Flores, 06 léguas
quadradas , 26.186,00 hectares
13
Fazendas , 108 léguas quadradas , 470.448,00 hectares .
Com a criação da Comissão do Vale do São
Francisco (CVSF) , em 1948 , e através de legislação específica foi lhe
comprada à administração da fazenda com o objetivo precípuo de ali estabelecer
um Núcleo de Colonização , a “Colônia Agropecuária do Paracatu”.
Com
a extinção da Comissão do Vale do São Francisco (CVSF) em 1967 , posteriormente
SUVALE , e com a criação da CODEVASF; através da Lei 6.088 de 16 de Julho de 1974 , os bens patrimoniais
da extinta SUVALE foram transferidos para à CODEVASF.
A
SUVALE e posteriormente a CODEVASF , assumiram a responsabilidade de
administrar a Colônia até a sua Emancipação.
Em obediência á legislação em vigor , a
Colônia passou a receber a designação oficial de “Núcleo Colonial do Paracatu”. Dada a necessidade de se conhecer a
área total , a SUVALE , em 1974 ,
contratou a firma J.P AGRIMENSURA ,
para proceder o Levantamento Topográfico
da referida área com a conclusão dos serviços , constatou-se na realidade uma
área de 186.224,00 hectares , muito
aquém da anteriormente citada na incorporação . Ainda em 1974 , foi realizada
um levantamento geral , com base em Cartas
Cartográficas 1:100.000-DSGE e encontrou uma área de 190.580 hectares.
Os Primeiros Colonos e os Colonizadores.
O
Cortejo veio de Pirapora , passou
pelo Porto do Cavalos em uma balsa
feita de tambores com tábuas , obra de arte de seu Cirilo Viana. Por cima dessa balsa passaram o caminhão , o trator e
os primeiros colonos ...
A
Caravana era muito grande , muita gente destemida atrás de um pedaço de chão
para trabalhar e um sonho guardado ... deste pode ter surgido Brasilândia.
A Bandeira
Nacional foi hasteada e o Hino
Nacional que fora cantado com muito garbo e respeito , todos com a mão direita
sobre o coração. Houve também a Reza
... tudo isso era a Posse da Terra ,
em nome do Governo Federal sob a responsabilidade dos funcionários da C.V.S.F.
O Cenário fora a frente da Casa Grande , debaixo da Mangueirona
(grande pé de manga) secular que nos
dias de hoje , já não existe. Era o dia 22
de Maio de 1952 , data considerada como da Fundação de Brasilândia ... “O Município
de Brasilândia de Minas – MG , foi criado pela Lei Estadual nº 12.030 , de 21
de Dezembro de 1995 , integra , com autonomia político – administrativa , a
República Federativa do Brasil e rege-se por sua Lei Orgânica , observados os
princípios constitucionais nela inscritos.” (Art. 1º - Das Disposições
Preliminares).”
E
Teve a sua primeira eleição em 03 de
Outubro de 1996 e foi instalado em 01
de Janeiro de 1997 , com posse do 1º Prefeito Municipal , o Sr. João Cardoso do Couto (Zizinho) e do
Vice , o Professor Josué Lamounier da
Silva (Prof. Josué) (Veja , Emancipação
Política).
... (...) ...
Fonte
:
Livro ,
Brasilândia de Minas –
Sua História ,
Sua Gente.
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Termos: historia , história de
Brasilândia de Minas , brasilandia de minas, sobre a cidade , como surgiu a
cidade de Brasilândia de Minas , o começo de Brasilândia de Minas , breve
história do município mineiro , Brasilândia de Minas (MG) , como Brasilândia
de Minas virou cidade , (municipio) Município de Brasilândia de Minas – MG (Minas
Gerais) , Brasil .
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Como faço para comprar esse livro?
ResponderExcluirOlha Irmão , O Neto da Prof. Maria Morais (In Memoriam) disse que a mãe dele tá tendo ele Pra Vender ...Ele e Outros.. (Perguntei Sobre o Preço , ele Disse não ter Certeza, e que vai apreçar para Mim ... ?" Entre 20 e 30 Reais ... ) Quando tiver Respostas Informo !!
ExcluirMeu tatara avô era um dos gringos que foi para Brasilândia, só que ele permaneceu e constituiu família
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